Sem fiscalização aumenta a quantidade de fogueiras em Itiruçu e muitas delas vem de arvores retiradas das matas nativas da região. Tudo para cumprir a tradição, da festa de São João. Mas, por trás do calor e da beleza dos festejos juninos, existe um grande vilão chamado impacto ambiental. Uma pesquisa desenvolvida a anos atrás pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) revelou que para cada fogueira queimada seria necessário o replantio de três árvores por ano. A análise oferece uma ótica diferenciada entre a prática da queima de fogueiras na festa e a questão ecológica. A utilização inadequada da madeira para a lenha é uma agressão à natureza e isso deve ser levado ao conhecimento da população para uma conscientização sobre o replantio de árvores. Faz-se necessários do apoio do poder publico, o que pode ser decisivo para que esses dados cheguem até a comunidade e comecem a ter uma visão ampla do impacto sobre o meio ambiente. Diante dos dados apresentados o GEMG Grupo Ecológico Morro Grande fez uma estimativa de quantas fogueiras que podem ser queimadas numa noite de São João em Itiruçu seguindo a amostra obtida permitiu estabelecer uma projeção do impacto ambiental no município de Itiruçu. Conclui-se que para continuar comemorando os festejos juninos sem agravar o Meio Ambiente com a tradicional fogueira teríamos que plantar 500 árvores por ano só para amenizar o impacto. A responsabilidade com Meio Ambiente aumenta a cada dia que infelizmente acabam prejudicando até mesmo os festejos tradicionais como as Festas Juninas.
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