Os herbicidas estão sendo aplicados indiscriminadamente em praças, parques, calçadas e na proximidade de escolas, Hospital e Postos Medico de nossa cidade sem os cuidados mínimos para que a ação do vento não provoque o contato dos mesmos com pessoas e animais, não há entre a maioria da população uma clara percepção dos riscos a que estão sendo expostas pela administração publica, cabe a o GEMG (Grupo Ecológico Morro Grande) informa que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esclarece que o uso de agrotóxicos para limpeza de praças, ruas, calçadas e terrenos baldios é proibido e “o uso de tais produtos nas cidades constitui uma fonte de exposição a agentes químicos para toda a população, assim como os animais domésticos.
Existe a Lei 6288/02, que proíbe a utilização de herbicidas para capina química em áreas urbanas. , a desobediência à medida será considerada infração administrativa e enquadrada nas penas previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), que vão de advertência e multa. A Prática de capina química cria dificuldades técnicas na conciliação da aplicação do agrotóxico em ambientes urbanos e a preservação da saúde da população das cidades.
Todos os produtos registrados para uso agrícola possuem como regra, um período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é obrigatório. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico aplicado, ainda molhado, o que aumenta muito o risco de intoxicação, e sem conta que as águas pluviais carrearão para os córregos, os resíduos tóxicos que podem contaminar suas águas.
O Itiruçu Verde mais uma vez flagra o Executivo municipal, expondo o cidadão à contaminação química por herbicidas, ai fica a pergunta, sendo o senhor prefeito Medico Veterinário e comerciante de defensivos e insumos agrícolas não teria ele a real noção ao perigo que expõe os trabalhadores e funcionários da prefeitura ao contato direto com essas substancias perigosas?
Onde estariam os macacões, luvas, óculos que sevem para proteger os manipuladores de produtos tão nocivos a saúde?
Com o propósito de economizar com mão de obra e baixar os custos a carpina químicos esta sendo largamente usada pelo executivo e é preciso que o Legislativo Municipal, Ministério Publico Estadual e o Judiciário apurem qual foi o Agrônomo responsável pelo receituário e o Comércio que efetuou a venda do produto, para que providências sejam tomadas.
Esses trabalhadores estão expondo suas vidas e saúde, sem qualquer preocupação de seus chefes e superiores hierárquicos, com certeza a Delegacia do Trabalho ira apurar esta denuncia diante dessas imagens que são bem fortes.
Redação: Grupo Ecológico Morro Grande
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