Todos os seres vivos têm direito à Vida: ninguém, a não ser Deus. Aquele que a criou e que pode concedê-la, pode subtraí-la! A lei universal do equilíbrio na convivência apóia-se no fato de que só será lícito agir mudando algo, quando possível seja reagir, ou retroagir, recompondo o "status quo" inicial da ação.
Assim, não há como discordar da premissa que encima esta página, sendo equivocada qualquer ação que resulte na morte de um ser vivo, pelo simples fato de que a morte é irreversível. O objetivo desta página é sensibilizar os leitores para o fato de que os animais, tanto quanto nós, têm o inalienável e sagrado direito à Vida - num viver com respeito e proteção. Para tanto:
• pesquisamos obras literárias científicas que tratassem de Zoologia para alicerçar os aspectos técnicos desta página;
• buscamos encontrar nas Religiões os fundamentos filosóficos da Vida - a dos animais inclusive;
• visitamos cientistas universitários e com eles nos entrevistamos, em seus laboratórios, levando-nos isso a identificar uma intensa quanto estreita relação científica homem-animal;
• visitamos zoológicos e circos que utilizam animais;
• conversamos com inúmeras pessoas ligadas profissionalmente à vida animal.
Após a coleta de todo esse material — social/filosófico/religioso/científico -, propusemo-nos a passar para eventuais interessados bases adequadas de julgamento que viessem a possibilitar difíceis decisões em suas vidas, relativas à mudança de pensamento e de comportamento para com os animais.
Após a coleta de todo esse material — social/filosófico/religioso/científico -, propusemo-nos a passar para eventuais interessados bases adequadas de julgamento que viessem a possibilitar difíceis decisões em suas vidas, relativas à mudança de pensamento e de comportamento para com os animais.
Todos os assuntos expostos nestas páginas, citando pessoas, locais ou estatísticas, têm como fonte jornais (agências de notícias nacionais e internacionais), revistas, publicações técnicas (livros e periódicos), além de dados enciclopédicos e notas do nosso arquivo pessoal. Tais fontes foram geralmente citadas para facilitar consultas, na eventualidade de interesse em maiores detalhes.
Não estamos julgando ninguém "a priori", o que seria imperdoável leviandade. Mas é inegável que muitas pessoas desconhecem os desdobramentos espirituais das ações do plano material, dentre as quais, infelizmente, incluem-se o desrespeito e a crueldade para com os animais.
Informá-las disso, eis o principal motivo desta obra. Procuramos coligir e transmitir informações que interessam a todos nós, não só aos espíritas como nós. A Doutrina Espírita é rica em conceitos que abrangem todas as áreas do comportamento humano, máxime do comportamento espiritual.
O tema "animais" não foi excluído dela, antes, pelo contrário, é pródiga a massa de informações que permeia a literatura espírita, mas de forma generalizada. Por isso, decidimos pela empreitada de estudar todas as possíveis nuances que envolvem a questão, de forma a oferecer aos interessados uma visão mais abrangente e detalhada sobre a vida e a morte desses nossos companheiros de morada terrena (e espiritual), os animais.
Logo percebemos que as obras que tratam dos animais, se científicas, abordam temas específicos de determinada espécie e, se espíritas, a questão é tratada esparsamente. Das segundas, depreende-se que os animais têm alma (diferente da humana), inteligência rudimentar, evoluem, sobrevivem à morte, e, que, na Terra, merecem o respeito e a proteção do homem.
Restou-nos o desejo de reunir e ampliar o entendimento, já que inúmeros ângulos precisavam de maior iluminação, sendo isso cobrado pelo nosso espírito, sob a chancela da curiosidade. Então, saindo dessa superfície, logramos adentrar num mundo maravilhoso, onde a Vida espelha a Sabedoria de Deus e onde Entidades Angelicais, sempre agindo em nome do bem, cuidam dos animais e por eles têm amor!
Todos os indicativos naturais da vida nos conduziram à certeza de que ontem éramos animais, quais os que hoje nos servem.
Todos os indicativos naturais da vida nos conduziram à certeza de que ontem éramos animais, quais os que hoje nos servem.
Depois, outras certezas:
• amanhã, esse mesmo animal ingressará no reino hominal; se nós ainda não estivermos no estágio angelical, talvez ele poderá ser da nossa família...;
• a dor que infligimos ao animal coloca-nos diante da Lei de Causa e Efeito como devedores de iguais padecimentos;
• a dor que infligimos ao animal coloca-nos diante da Lei de Causa e Efeito como devedores de iguais padecimentos;
• o mundo é uma grande escola e uma grande casa, como a nossa própria - todas as casas pertencem a Deus e os seres vivos terrenos nelas não passam de inquilinos temporários...;
• por tudo isso, todos somos irmãos: homens e animais!
• por tudo isso, todos somos irmãos: homens e animais!
Prudente será que o mais breve possível nos integremos no contexto do amor universal, qual a Mãe-Natureza que desde nossa criação vem abençoando a todos os seus filhos.
• homens e animais. Se aos primeiros, por mérito, é dispensado o incomparável dom da inteligência, os segundos estão em seu caminho para disso se beneficiar, tanto quanto os Anjos, igualmente por mérito, têm a Pureza e a Luz, que estão sempre repassando à Humanidade.
Eis porquê os animais, nossos irmãos inferiorizados na escala biológica, mas herdeiros semelhantes a nós das benesses divinas, têm os mesmos direitos que requeremos do mundo: a vida, a liberdade, o respeito e o Amor! Moveu-nos a preocupação constante de evitar colisões com as Ciências e principalmente com a Doutrina Espírita.
Mas, se falhas estão presentes, aqui ou ali - e certamente que sim -, devem todas ser debitadas exclusivamente às nossas lembradas limitações, (devidas ainda ao nosso grau de evolução) que, desde já, à tolerância dos leitores rogamos perdoar.
Eurípedes Kuhl
Fonte: http://www.lema.not.br
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