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sábado, 10 de setembro de 2011

Secretário do Ambiente de Londrina é multado em R$ 182 mil por Instituto Ambiental do Paraná

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplicou uma nova multa ao secretário municipal do Ambiente de Londrina, José Novaes Faraco. Ele foi autuado em R$ 175 mil pelo incêndio que destruiu cerca de 15 mil espécies nativas e 25 hectares do Parque Municipal João Milanez, conhecido como Fazenda Refúgio. O mesmo valor também foi aplicado à Secretaria Municipal do Ambiente.
Além disso, o órgão multou em R$ 7 mil a Prefeitura Municipal de Londrina e também José Novaes Faraco por manter resíduos de podas no local, mesmo depois de terem sido autuados pela prática e terem concordado com a retirada do material no início de agosto.
Na manhã deste sábado (10), Faraco disse que ainda não recebeu a notificação oficial das autuações, mas já confirmou que vai recorrer e pretende "partir para a briga". "Eu vou tomar providências mais enérgicas, isso é má-fé. Eu tenho total controle da situação de que tudo o que foi feito é formalizado e não têm irregularidades", defendeu-se
Na quinta-feira (9), a ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE) pediu ao Ministério Público que entrasse com uma ação penal, responsabilizando o secretário pelo incêndio. O biólogo Eduardo Panachão enviou fotos com flagrante de resíduos de podas e caminhões da Visatec tentando retirar o material após o incêndio.
Em diversas ocasiões, mesmo depois da multa aplicada pelo IAP no início de agosto, Faraca afirmou que galhos não causam poluição ou incêndio. Da parte do IAP e da ong, defende-se que resíduos de podas podem entrar em autocombustão.
O secretário municipal do Ambiente afirmou que os constantes problemas em que ele aparece envolvido seriam uma represália à sua atuação, que foi contra alguns interesses. "Eu ganhei um prêmio de melhor secretário do Ambiente do Sul do país. Já aconteceram 20 incêndios na Fazenda Refígio, eu tenho o laudo dos bombeiros. A comunidade está vendo meu serviço, como no bosque. É só perguntar à comunidade ali da região", alegou.
A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Solange Vicentin, chegou a dizer que poderia pedir o afastamento de Faraco judicialmente. Em um ano à frente da pasta, ele já teria sido responsabilizado por cinco infrações ambientais, como o incêndio, o depósito irregular de podas e uso de agrotóxicos em área urbana sem autorização.
Faraco afirmou que está tranquilo em relação ao possível pedido. Ele alegou que faz um trabalho sério, respeitando os interesses coletivos e que não se vê sendo retirado do cargo.
Fonte:http://londrina.odiario.com

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