Já
sabemos que os municípios tem responsabilidade pela organização dos
serviços de limpeza, zelando pelas vias e locais públicos, coletando e
destinando os resíduos familiares. Mas, qual é a responsabilidade do
cidadão? O que faz ele para ter uma cidade mais limpa, tendo em vista
que, muitas das vezes nos deparamos com pessoas que jogam bingas de
cigarro, papéis de bala, dentre outras coisas, ao chão?
É um princípio e um dever básico do cidadão o de não jogar lixo nas ruas. Vemos pessoas, das mais variadas classes sociais, jogando lixo em qualquer lugar. Tal atitude, a de jogar lixo nas ruas, até mesmo pequenos papeizinhos, com o tempo e o acúmulo dos papeizinhos, eles irão entupir os bueiros e como consequência, virão as preocupantes enchentes.
O acúmulo de lixo estimula a proliferação de baratas, ratos, afeta a qualidade da água e ao meio ambiente. Em outras épocas, o lixo das casas era composto apenas por materiais orgânicos, tais como restos de alimentos, que são degradáveis pela ação da natureza. Hoje, o lixo do homem moderno é composto por materiais de difícil decomposição na natureza.
Vejamos o tempo de decomposição de alguns materiais: alumínio (latinhas de refrigerantes e cervejas) – 200 a 500 anos; chiclete – 5 anos; corda de nylon – 30 anos; embalagem de leite longa vida (possui camada de alumínio na sua confecção) – até 100 anos; embalagem PET – mais de 100 anos; filtros de cigarros – 5 anos.
Jogar lixo no chão demonstra falta de educação, é ruim para a imagem do cidadão, é ruim para a imagem da cidade. O cidadão consciente deve fazer a sua parte para que a cidade fique limpa. Vivemos em um planeta, onde diariamente a natureza é atingida e agredida por toneladas de matérias-prima, vindas dos mais diversos lugares. É preciso não só reclamar dos governos, é preciso fazer a nossa parte.
“Só existem dois dias no ano que você não pode fazer nada pela sua vida: Ontem e Amanhã”. (Dalai Lama). Preserve a Natureza.
Rogério Travassos. Advogado especialista em Direito Privado e Ambiental. Professor Universitário com dedicação exclusiva à Universidade Salgado de Oliveira. Sócio e advogado da empresa de consultoria Ambiente e Tal e morador de Maricá.
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