Estudantes da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) continuam os protestos contra o corte da figueira centenária localizada na Rua Weimar Gonçalves Torres com a Toshinobu Katayama
Depois de discussões e desentendimentos entre a Polícia Militar e Movimento Estudantil, o promotor de Meio Ambiente, Paulo Zeni, se deslocou nesta manhã até o local em que se encontra a figueira com o objetivo de negociar uma saída pacífica para o caso.
Desde ontem está marcada uma reunião na sede Iman (Instituto Municipal de Meio Ambiente), às 14h, para que os estudantes ouçam as explicações por parte do Instituto e depois realizem um debate para chegarem a um acordo. O promotor acredita que possa haver irregularidades no procedimento de liberação de corte da árvore. “Acho esquisito a compensação de apenas dois computadores e um GPS para o corte de uma figueira deste porte”, explica o promotor. O advogado da empresa campo-grandense, dona do terreno, afirma que “o GPS e os computadores não são uma compensação e sim uma colaboração com um órgão [Iman] que está fazendo seu trabalho corretamente”. Os estudantes estão no local desde as 6h desta segunda-feira (26) para evitar que continuem o corte da árvore, chegando a dormir em redes penduradas em galhos da figueira. Alunos dos cursos de Biotecnologia, Ciências Sociais, Biologia, Direito, Agronomia e Gestão Ambiental da UFGD se uniram pela causa. O estudante de Agronomia da UFGD, William dos Santos Barreto, explica que a manifestação não tem o objetivo de evitar o corte de arvore apenas. “Queremos chamar a atenção para o corte acelerado de árvores que vem ocorrendo em Dourados. Não queremos uma cidade acidentada composta apenas por concreto e asfalto. Estamos aqui para conscientizar a população”, afirma o estudante.
Fonte:http://www.agorams.com.br
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